Noite Fora do Eixo
Balanço foi literalmente a palavra que definiu a 4ª Noite Fora do Eixo no Bar do Zé.
A chuva tentou que tentou desanimar o povo, mas ainda sim as aproximadamente 150 pessoas presentes não se arrependeram de sair do ninho para chacoalhar o esqueleto: primeiramente com os acordes deliciosamente desaforados da tropicália moderna d’Os Relpis, depois ao som das baladas engajadas do The Snobs. A combinação já prevista para uma possível tour FDE regional não podia ter dado mais certo. Aprovação das bandas, dos ajuntados e principalmente do respeitável público, que não deixou de comparecer à banquinha do Ajuntaê e levar pra casa os CDs, adesivos e otras cositas más sempre á disposição.
Se não bastasse, a noite serviu para afinarmos a importante parceria com o querido Bar do Zé, onde a iniciativa de combinar e cumprir simples solicitações nos proporcionou uma noite sem estresses. E também estavam presentes ativamente para registrar todo e qualquer detalhe com suas filmadoras Zazá e Guilherme. Também o João e o Bolão (ajuntados) providenciaram a gravação na integra do áudio da noite, que em breve será disponibilizado em forma de podcast. Agradecer nunca é demais, e as trocas só haviam começado (vide post até o final)!
Domingo-Feira
Consolidando o caráter mutante e itinerante do Domingo-Feira, na edição realizada no MIS (por ocasião do Mostra Curtas Audiovisual) o que balançou mesmo foram as mentes e corações de todos os presentes”. Infelizmente, não pudemos passar os filme carinhosamente selecionados devido á indisponibilidade de horário, porém as mostras já programadas, a banquinha e a exposição de Phillipe Bacana e a mesa de discussão nos renderam boas horas no palácio do MIS.
Para a então pseudo-mesa-roda de discussão sob o abrangente título “Produção Audiovisual Independente” não foi fácil achar um foco, mas a explanação inicial de Rafa e Dudu (Massa Coletiva), traçando um panorama do Fora do Eixo e em seguida do Clube de Cinema e a importantíssima ferramenta DF5, nos iluminou novamente com as idéias e esperança de que o trabalho colaborativo é possível e capaz de potencializar nossas ações locais. Nessa deixa, Celia Harumi (Valvulado e Cineclube Taturana) e Zazá Vega (Café In Sonia Filmes/Documentário AutoRock) puderam compartilhar conosco e com os presentes suas experiências e angústias em relação á atual cena local, dando um pontapé gostoso e instigando o Ajuntaê a cada vez mais a investir força de trabalho nessas parcerias tão potencialmente frutíferas.
Não por acaso, caímos na tão discutida questão da dedicação exclusiva: se um trabalho medíocre não nos dá prazer como pessoas, porque não fazer das coisas que nos dão prazer, nos completam, nos impelem a crescer, nosso trabalho, fonte de renda e de sustentação?
O tempo acabou, mas idéias ainda estavam borbulhando. Logo, nada mais justo que continuar a mesa na mesa do bar, onde a cerveja borbulhante embalou mais algumas horas de conversa, trocas e risadas.
Ufa! Queremos mais 100 fins-de-semana assim!
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