Por Guilherme Bueno
Foto: Guilherme Bueno |
Um dos declarados intuitos do Grito Rock é promover a circulação de bandas pelas cidades e estados do Brasil (e América Latina) afora. Como agradável consequência, a banda Mugo, de Goiás, incluiu Campinas à sua rota. Não podiam ter sido melhor recebidos! Primeiro, porque a hospedagem solidária fez com que ficassem pela nova sede do Ajuntaê, abrindo caminhos para que conhecessem as conquistas, ambições e ideologias do nosso Coletivo; segundo, pois o público presente no Bar do Zé aclamou energicamente a exibição desde o começo. Nada mais merecido.
Vale notar a grande quantidade de goianos por lá. Não somente para comprovar a pluralidade de valores e origens que só Barão Geraldo tem a oferecer. Mas, principalmente, por nos fazer perceber que a banda Mugo era para todos eles uma velha conhecida, participante recorrente de festivais como Noise e Bananada.
A moral da história é que o Grito Rock vem em ótima hora aquecer o cenário de Campinas e começar a construir este tipo de laços entre produtores culturais, público e atrações.
A performance da banda impossibilitou que qualquer um ficasse estático. Os fãs terminaram em estado de êxtase e aqueles que não a conheciam saíram extremamente agradados. Deve ser destacada a simpatia dos integrantes e o diálogo com o público estabelecido durante o espetáculo. E, para encerrar, cá entre nós: o nome Grito Rock nunca foi tão bem justificado.
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