quinta-feira, setembro 22, 2011

Amantes do cinema, o tempo e o não futuro

Laís Bellini, Enxame Coletivo


Ontem voltamos para a estrada. Depois de um fim de semana que uniu um Observatório da Turnê na CAFE-Sanca, Pé de Macaco e Cabana Café numa Noite Fora do Eixo pelo Enxame Coletivo em Bauru, passamos o domingo descansando e na segunda, logo pela manhã partimos rumo a Campinas. Fedel e a sede do Ajuntaê nos aguardavam para um almoço mais que esperado. Morríamos de fome na estrada quente que distanciava Bauru de Campinas.

Chegamos na casa mais aconchegante visitada até agora. Uma mistura de sensações, casa da vó, céu de mentira com nuvens quase que de verdade. Uma casa toda enfeitada, cheia de coisinhas e mimimis. Um cantinho de hospedagem que me lembrou cabaninhas de infância com os amigos. Não é a toa que aqui moram 1 'Fedel' e 4 meninas! Flores para vários lados, decoração fofa, cores, bolinhas, listras, acetona na lista de compras, uma caixa de esmaltes. E me disseram que toda semana tem o dia das meninas, hidratação, manicure, e tudo o mais, toda juntas, Liza e Clara nos recebendo com enorme simpatia!





Depois do almoço preparado por Fedel, um bate-papo sobre as leis do tempo e a arrumação da cozinha, descansávamos no canto dos hóspedes. Às 18h partimos para o Museu de Imagem e Som onde seria exibido o nosso Abel.
Lá conhecemos Orestes, professor, coordenador do museu e apaixonado por cineclubismo desde a juventude. Apareceram umas caras do cinema independente também, mais gente querendo se unir para fazer cinema junto. Tivemos a presença de Carioca da CAFE-Sanca e também da mãe de nosso diretor de fotografia, Cássio Slot! Vários motivos para se estar no Museu, Abel unindo os públicos.

Acabando o filme, um debate massa que trouxe questões sobre o tema e até técnicas, além de várias falas enfatizando a importancia de fortalecermos os cineclubes do país, uma alternativa aos cinemas comerciais que selecionam e excluem muita produção nacional. Todos querendo conversar mais, debater mais. O papo não ia acabar ali. Partimos para o conhecido Scooby, um bar no centro da cidade.



O papo se desenvolveu, saímos de lá tarde da noite, e continuamos a falar da nossa vida e das relações humanas aqui na sede do Ajuntaê. Aliás, esse papo é memorável, estou matutando ele até agora na minha cabeça. Quantos questionamentos apesar de estarmos tão esclarecidos. Vamos conversar mais. O futuro ainda não existe, pensemos e vivamos o agora, é o que tá valendo!

#TurneAbel
Rumo a Sampa!

Partiu.

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